Estudantes se destacam em torneio de robótica e garantem vagas na competição mundial

Dois jovens estudantes do Rio de Janeiro, Pedro Dutra, morador do Complexo do Alemão, e Breno Alencar, residente em Cordovil, estão representando a educação pública do país em uma das maiores competições de robótica do Brasil, o 7º Festival SESI de Educação.

O evento, que ocorre em Brasília, reúne cerca de 2.500 alunos de diferentes partes do Brasil, competindo em 270 equipes, com foco no tema dos oceanos. Ambos os adolescentes, com idades de 15 anos, são alunos de escolas públicas e participam de um curso de robótica oferecido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

A competição não apenas oferece uma oportunidade de aprendizado teórico e prático, mas também serve como uma porta de entrada para o mundial de robótica em Houston, nos Estados Unidos, que promete reunir mais de 15 mil estudantes de todo o mundo.

Pedro, que já conquistou sucessos nas etapas regionais, expressa sua empolgação e a importância da robótica em sua formação. Seu colega Breno, que viajou de avião pela primeira vez para participar do evento, destaca o impacto que a experiência teve em seus sonhos de carreira, almejando um futuro na área de Tecnologia da Informação.

O festival, que se estende até este sábado (15), não apenas classifica as melhores equipes para a competição internacional, mas também promove o desenvolvimento de habilidades essenciais para o século XXI, como pensamento crítico e trabalho em equipe. O evento também destaca a inclusão, com a participação de 23 escolas públicas na competição, refletindo um esforço por democratizar o acesso à educação tecnológica.

As oficinas, que incluem a construção de circuitos elétricos e carrinhos motorizados, visam estimular o interesse e a compreensão das ciências exatas entre os jovens.

O 7º Festival SESI de Educação é, portanto, mais do que uma simples competição; é uma vitrine para o potencial transformador da educação em robótica, evidenciando como iniciativas desse tipo podem preparar os estudantes para um futuro cada vez mais tecnológico e interconectado.

Fonte: Agência Brasil

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