O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) anunciou o lançamento do Programa Bolsa Futuro Digital, uma iniciativa que visa capacitar jovens e adultos interessados em ingressar no setor de tecnologia da informação, especificamente nas áreas de Front-end e Back-end.
O curso é gratuito e destina-se a pessoas sem conhecimento prévio em tecnologia. A expectativa é que, ao longo de dois anos, o programa forme 10 mil profissionais. Na primeira fase, serão disponibilizadas 5 mil vagas em 12 estados e no Distrito Federal, com prioridade para estudantes da rede pública. Após seis meses, outras 5 mil vagas estarão abertas. Os participantes receberão uma ajuda financeira mensal durante o curso.
As inscrições para o programa estão abertas até 30 de maio e podem ser feitas neste link. O curso terá duração total de nove meses, com início previsto para 23 de junho.
A primeira fase do treinamento ocorrerá ao longo de seis meses e incluirá aulas presenciais e remotas. Nos primeiros três meses, os alunos receberão uma bolsa mensal de R$ 100, que aumentará para R$ 200 nos três meses seguintes.
Na segunda etapa, chamada de residência tecnológica, com duração de três meses, os estudantes com melhor desempenho terão a oportunidade de se capacitar em empresas parceiras, enfrentando desafios reais do setor. Durante essa fase, a ajuda financeira será de R$ 600 por mês.
De acordo com dados da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), o Brasil forma aproximadamente 46 mil profissionais de tecnologia anualmente, enquanto a demanda do setor é de cerca de 70 mil.
O campo oferece oportunidades de alta remuneração, com salários que podem ser até três vezes superiores à média nacional. O Programa Bolsa Futuro Digital tem um orçamento estimado em R$ 54,5 milhões, com recursos provenientes do PPI da Lei de Informática.
Requisitos para Participação:
- Ter 18 anos completos até o fim do curso ou idade superior.
- Ter concluído o ensino médio ou concluir até o final do curso.
- Ter estudado integralmente em escola pública ou ter bolsa integral na rede particular.
- Ter acesso à internet para a realização das atividades complementares.
Fonte: Agência Brasil